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Empresas de agronegócio ampliam investimentos em rastreabilidade

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Exigências do mercado, controles realizados pela indústria e varejo, determinações da Instrução Normativa da Anvisa/SDA Nº 2 e resoluções da RDC 24 têm impulsionado a adesão de outras empresas às ferramentas de rastreabilidade.

Dados do RAMA, programa da ABRAS, apontam que, em 2017, o volume total rastreado foi de 1,4 milhão de tonelada no ano. A expectativa para 2018 é de crescimento de 8,5% neste volume.

Há 09 anos, a AlfaCitrus, uma das cinco maiores beneficiadoras de laranjas e tangerinas do Brasil, começou a investir em rastreabilidade. “Naquela época, esse conceito era utilizado por pouquíssimas empresas do agronegócio. Com o objetivo de atender as necessidades de alguns varejistas, implementamos tecnologias capazes de fornecer informações sobre o caminho percorrido pelas frutas”, lembra Emílio Favero, diretor da AlfaCitrus.

Nos anos seguintes, a AlfaCitrus ampliou o investimento em rastreabilidade, que hoje é utilizada em 100% dos produtos comercializados pela empresa. “Através de uma solução, fazemos a gestão do packing house, controlando a produção e o destino de todos os lotes de frutas. Temos condições de informar para qual cliente foram enviadas determinadas frutas e também saber, a partir de um código de rastreabilidade informado nas caixas e pacotes, de qual fazenda elas vieram. Isso é importante no caso de haver um recall ou de algum problema que seja encontrado na fruta”, explica o diretor da AlfaCitrus.

Favero acrescenta que, utilizando soluções em tecnologia da informação, a AlfaCitrus coleta todas as informações do manejo das frutas, o que possibilita a empresa ter acesso a dados sobre colheitas e tratamentos realizados, contribuindo para que o consumidor tenha frutas de ótima qualidade.

Giampaolo Buso, Diretor Comercial da PariPassu, empresa referência em Gestão Agrícola, Rastreabilidade, Recall e Gestão da Qualidade, acrescenta que, desde o campo até a entrega do produto junto aos clientes AlfaCitrus, as atividades são registradas, documentadas e passíveis de serem consultadas quando necessário. “O fluxo de registro da informação, associado sempre ao código de rastreabilidade, mantém a história do alimento”.

A AlfaCitrus foi precursora na adoção da rastreabilidade, que vivencia um momento de forte demanda. As exigências do mercado, os controles realizados pela indústria e varejo, as determinações da Instrução Normativa da Anvisa/SDA Nº 2 e as resoluções da RDC 24 têm impulsionado a adesão de outras empresas às ferramentas de controle para a rastreabilidade e a segurança do alimento.

“Por questões de posicionamento de toda a cadeia de abastecimento, da produção ao consumo, a demanda por informação da origem aumenta gradativamente. As questões legais associadas a segurança do alimento atendem às exigências da sociedade”, explica Buso.

Crescimento expressivo – De acordo com o Diretor Comercial da PariPassu, as empresas estão investindo e se preparando para o mercado exigente, competitivo e qualificado. “Em 2012, no início do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA), gerido pela ABRAS, o volume rastreado foi de 500 mil toneladas ano. Em 2017, esse número passou para 1,4 milhão de tonelada no ano. A expectativa para 2018 é de crescimento de 8,5% neste volume”, pontua.

Buso lembra que a realidade atual é muito diferente ao ano 2005, quando foram iniciados os primeiros projetos de rastreabilidade. “Naquela época, o produtor e o comercializador tinham muitas dúvidas sobre como e por que controlar sua operação e a pergunta constante era “mas o que eu vou ganhar a mais com isto?”. Atualmente, o termo rastreabilidade deixou de causar espanto e medo e passou a ser percebido como resultado de um processo de gestão, sendo mais procurado e perguntado para que seja esclarecido e orientado de forma correta”.

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